domingo, 7 de novembro de 2010

Uma leitura peso-pena




O ano de 2010, por enquanto, tem sido um fiasco no que diz respeito a leitura.


Não falo daquela de artigos, teses, dissertações, relatórios, resumos... e todas as demais que se encaixam nesta categoria peso-pesado da leitura (aliás, foi pensando na minha dissertação, que surgiu o pensamento gancho deste post, falo disso num próximo post). Desta leitura estive bem este ano, tomei uma boa dose dela, não sem fechar os olhos e tapar o nariz, pra engolir de uma vez, feito remédio amargo que não tem jeito, a gente tem que engolir.


No que diz respeito à leitura, este ano fui campeã absoluta, na categoria médio-ligeiro, é uma categoria de leitura muito ligada a fase da vida na qual você se encontra. Normalmente, se manifesta através de buscas incessantes na internet de sites e blogs referentes a condição em você se encontra.

A categoria é médio-ligeiro, porque não é pesada e começa com uma leve pesquisinha aqui, que puxa outra, e outra, e outra...e vai cansando, e vai pesando, e você não consegue parar, e só mais um, e só mais este... e quando você vê, você passou o dia, e fácil e ligeiramente você leu mais de 500 links sobre, incialmente, um determinado assunto. No meu caso, bebês e gravidez.


Queria ter tido mais tempo para a leitura peso-leve, aquela que você lê, porque quer, e ponto. Sem compromisso, leitura prazerosa, feita por opção, por recomendação, por vontade, pela onda, pela capa bonita ou o que quer que seja... com a pressão somente de saber o final, se você continuar, nem terminar você precisa. Nesta categoria, estou no segundo livro, e ainda sim, por que os dois, em ocasiões diferentes, me foram colocados na mão (obrigada, Cris).


Vale aqui dizer que, vontade de deitar numa rede e ler a tarde inteira, não me faltou, porém, em virtude de duas mudanças de casa, a finalização de uma gestação e uma dissertação, uma seleção de doutorado, duas monitorias e um menininho pra criar, não me permitiram gastar muito tempo com tal atividade, este tempo foi sabiamente destinado à leitura da magnífica obra "A encantadora de bebês resolve todos os seus problemas", que se encaixa na categoria peso-médio.


Bom, ainda é cedo pra reclamar, quem sabe não tiro esse novembro e dezembro pra me dedicar a leitura peso-leve e correr atrás do prejuízo? Quem sabe, tudo isso em espanhol e numa praça de Mendoza?


5 comentários:

Celinda disse...

aneim Line...
que jeito mais gostoso de escrever...
quer ler!!! tudo o que você escreve...
parece que to deitada no sofá ouvindo sua voz calma e alegre, mas agora intercalada com um gu-gu-dá-dá que nunca ouvi mas criei aqui na minha cabeça...
saudade!!!
bjinhos pros três.

Miroca disse...

Curiosidade: O que vc leu afinal, na categoria peso leve?

Dona Aline disse...

Celindinha, só te desculpo, pq sou igualzinha vc, amiga que ama de longe. Levei 3 anos pra conhecer a Sofia, será 3? Ou 4? Enfim, te endendo, e por isso, logo mais vou postar um vídeo com os verdadeiros ruídos do Pedro, ele não faz gu-gu-dá-dá, rs...
Beijos

Dona Aline disse...

Eu li: A Insustentável Leveza do Ser e De repente nas profundezas do bosque.
Os dois ótimos!

Celinda disse...

rsrsrs.. isso é peso pena?
meu deus... e eu achando que Bridget Jones era algo com "sustança"!!! hahaha...
e quanto ao gu-gu-da-dá... vc destruiu meu balãozinho de imaginação acima da minha cabeça... fez até "puf" quando estourou... srsrsr