Eu acho que eu vi um gatinho...

Ontem, Matheus chegando em casa encontrou um pobre gatinho sozinho no chão gelado. Nunca fui chegada em gatos, sempre preferi cachorros, mas acho que só porque nunca tive um gato pra valer. Uma vez tivemos um, eu devia ter 9 anos, sei lá, era siâmesa e se chamava Greice Kelly (coitada...).

Acho que minha mãe não gostou muito da gata zanzando pela casa, soltando pêlos, então disse que ela me deixou com micoses e alergias, e a gata foi embora em uma semana e minha história com gatos parou por ai, nunca mais tive contato com eles. Botei na cabeça que tinha alergias à gatos e sempre os evitei... mas quanta injustiça não, minha mãe nessa época me deu também uma alergia à salsicha, e isso nunca me impediu de comer cachorro-quente.

Vinte anos depois, voltei a chegar perto de gatos, tudo por causa da Cris, apaixonada por gatos, primeiro a Gisele, a gata das cadeiras quebradas do laboratório dela, depois uma mãe e um filhote que moravam na casa da sua mãe, mas tudo com muito cuidado e a uma certa distância...

Agora vem esse gatinho, tão fofo... podíamos ficar com ele quem sabe? Tudo pra talvez, dessa vez, recomeçar minha história com gatos direitinho... ai... queria pegar, esquentar, passar a mão, dar mamadeira... mas ainda não... lembro que grávidas não devem ficar muito em contato com os gatos, eles podem nos passar um parasita nada bonzinho para fetos.

Me contento olhando de perto, mas sem relar, a Vilinha se deliciando com tal mimozinho que apareceu aqui pra gente. Hummmmmmmmmmmmmm...

Minha então, nunca vivida história de amor com gatos, continua não vivida e agora é platônica.