quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Que venha 2011!!!

Hola! Meus queridos!!!

Passo aqui para deixar uma mensagem de fim de ano, e me desculpar também pela informalidade. Gostaria de ser fina e elegante feito a Miroca e enviar cartões e afins pelo correio, maaaas... vocês sabem como é né. Pior é que desta vez, nem por e-mail vou mandar, vai aqui no blog mesmo. Sem desmerecer o pobre coitado do meu blog, mas é que na verdade, gostaria de enviá-lo à vocês, mesmo que por e-mail, mas de forma pessoal, um a um, com seu nominho no cartão, maaaas... vocês sabem como é né.
Bom, é isso, o cartão foi feito um pouco em cima da hora, mas com muito carinho e inspirado nessa nova fase mother em que me encontro, espero que gostem.

Beijão!!!


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Felicidade

Felicidade é coisa engraçada,
se esconde em cada lugar...
E quem diria,
que um dia eu a encontraria,
estendendo roupas no varal.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Sobre teses e dissertações

Eu na sabatina e um vasinho feito pela Fran em cima da mesa equilibrando as energias.

Deixo aqui, pra não passar em branco, um registro do dia da defesa da minha dissertação, já faz tempo (26/10/2010), mas ainda sim, quero fazer o post dela.

Foi tudo tranquilo, com uma platéia bem pequena e cheia de boas energias. No caminho, Pedrinho foi balbuciando de casa até o Cena, parecia que fazia pra me acalmar,  e funcionou. E na apresentação, ainda que dormindo, ficou lá comigo, e só saiu pra mamar com o papai, gracinha.

De resto, foi tudo bem, levei vários puxões de orelha quanto a falta de pontos e vírgulas no texto, alguns vários erros na bibliografia e algumas perguntas de praxe, normal né. Se você acompanha este blog, pode bem imaginar a real falta de pontos e vírgulas, hein?

Defender pra mim, não foi a pior parte, longe disso, depois de todo o sufoco e correria que passei, defender foi um alívio, foi como contar como foi. A pior parte pra mim, foram os grilos e nóias com relação a qualidade e contribuição do meu trabalho, isso sim, me tirou o sono, e às vezes, confesso, me deu vontade de desistir.

Abaixo, um trecho, do primeiro e quase único, livro que li este ano. Lembrei desse livro e desse trecho, quando pensei na minha verdadeira contribuição para o avanço da ciência (uia!). Normal, acho que todos, quando passam por este processo de finalização de suas teses e dissertações, se questionam, mesmo que pouco, se realmente valeu a pena.

"Numa sociedade rica os homens não têm necessidade de trabalhar com as mãos e se dedicam a atividades intelectuais. Existem cada vez mais universidades e cada vez mais estudantes. Para desenrolar seus pergaminhos é preciso que eles encontrem temas de dissertação. Existe um número infinito de temas pois pode-se falar sobre tudo e sobre nada. Pilhas de papel amarelado se acumulam nos arquivos que são mais tristes do que os cemitérios porque neles não vamos nem mesmo no dia de finados. A cultura desaparece numa multidão de produções, numa avalanche de sinais, na loucura da quantidade."
"A Insustentável Leveza do Ser" Milan Kundera

Não, não quero pensar assim, meu tema foi sim uma boa escolha, e nisto já foi colocado um ponto final! Foi baseado no que eu acredito e não vai se amarelar. Servirá de base para alguns poucos, mas servirá. Ainda que, de base de por onde não seguir, mas servirá. Minha pequena contribuição foi dada e foi realizada, em sua maior parte do tempo, acreditando em um mundo menos quimico e no respeito ao meio ambiente.

E pra fechar, meu grande avanço foi aqui, no pessoal. Pude ver o quanto de forças eu tenho, o quanto de amigos verdadeiros estou rodeada, o quanto de amor, dedicação e paciência tem o Matheus por mim, o quanto de carinho e torcida tem minha família (minha e do Matheus),  o quanto de sorte com Pedrinho eu tenho.
Pude ver, além da força, que tenho capacidade sim, que só preciso de mais disciplina e empenho (isso fica pra um doutorado). E pra minha felicidade, ao final da defesa, senti que fechei um fase de minha vida, triunfante e com sentimento de dever cumprido, com muito orgulho no coração, não por mim somente, mas por tudo, tudo o que pude ver que tinha e tudo o que conquistei passando por este mestrado.

Quanto a mim, depois de muito me questionar, respondo que sim.
Valeu a pena.
Sim, valeu muito a pena.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Mudar é necessário.

"Mudar é necessário, senão fica chato"  - Cauã Reymond diz isso todas manhãs, sorrindo pra mim. Ai, ai...

Explico, ele é capa da revista Gol deste mês, e por isso, esta no meu banheiro. E todos os dias, até uma próxima revista surgir, ele me olha sorrindo através da capa, com sua frase impacto estampada: "Mudar é necessário, senão fica chato".

Pode não ser lá uma grande revelação, e vindo assim de um rapaz que é só beleza e sorriso, pode até nos entrar a mente com certo desprezo e preconceito. Mas oras, se não é uma bela de uma simples verdade da vida?
E dai que foi Cauã quem me disse, se fosse o Buda seria mais profundo? Obrigada, Cauã!!! Belo conselho.

E foi assim que resolvi mudar a cara deste blog, dar uma repaginada nele, afinal, já faz uns aninhos que ele tem essa carinha verde, né? Cansou, ficou chato pra mim, apesar de eu já ter gostado muito dele assim. 

Bom, é isso, cara nova para o blog neste final de 2010...
porque mudar é necessário, senão fica chato.

Pra não nos esquecermos nunca da carinha antiga deste blog.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A tumultuada chegada à Mendoza!!!

No dia da chegada, depois de tanto entra e sai, perdi minha última conexão de vôo (faltava tão pouco pra chegar... pra ver o Matheus). Resumindo, dormimos eu, minha mãe e o Pedrinho no Aeroporto em Buenos Aires. Não havia um bendito quarto em Buenos Aires inteira!!! E outra, dormimos uma ova, dormiram... minha mãe em cima das bagagens (muuuuuita bagagem) e o Pedrinho, a noite inteira, sem interrupções, no seu carrinho, como se não houvesse nada de errado (ainda bem!), e eu, sem poder pregar o olho de medo de me roubarem meu nenê. Sei lá se foi viagem minha, mas encanei com isso, e não dormi, cheguei lá as 20:30 e fui dormir somente dentro do avião, com o Pedrinho pendurado no peito, às 7:00 da manhã.

Pedrinho e minha mãe no primeiro trecho de ônibus.
Pedrinho no maior barato, curtindo tudo quanto é janela-janelinha.

Raiva, medo, tensão e cansaço deixados de lado, agora que deu tudo certo, me arrependo de não ter batido sequer uma foto do momento. Mas, na hora, no calor da coisa, mesmo eu, japonesa que sou, não me permiti bater foto de tal situação. Não foi nada gostoso e prometi pra mim que não ia haver registro fotográfico daquilo. Melhor assim.

E foi isso, no desembarque, sai as pressas, e mesmo morta de saudades do Matheus, só queria ir logo pra minha casa, que ainda não conhecia, e dormir. Passei a bola da responsa do Pedrico pro Matheus e pumba na cama!
Finalmente, juntos.