sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Um pacote de encrencas!!!

O que é um menino?
Alan Beck

Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade há uma deliciosa criatura chamada menino. Embora se apresentem em tamanhos, pesos e cores sortidos, todos os meninos tem o mesmo credo: aproveitar cada segundo de cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente – o barulho é sua única arma – quando seu último minuto é decretado e os adultos o empacotam e metem na cama.

Meninos são encontrados em todas as partes: em cima de, embaixo de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para. As mães os adoram, as meninas os odeiam, irmãos
e irmãs mais velhos os suportam, adultos os ignoram, o céu os protege. Um menino é a Verdade com o rosto sujo, a Beleza com um corte no dedo, a Sabedoria com um chiclete no cabelo, a Esperança do futuro com uma rã no bolso.
Quando você está ocupado, um menino é um conversa-fiada, intrometido e amolante. Quando você deseja que ele cause boa impressão, seu cérebro vira geléia, ou ele se transforma em uma criatura sádica e selvagem empenhada em desmontar o mundo ao seu redor.
Um menino é um híbrido : o apetite de um cavalo, a disposição de um engole-espadas, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de um Júlio Verne, o retraimento de uma violeta, o entusiasmo de um bombeiro e quando se mete a fazer alguma coisa é como se tivesse cinco polegares em cada mão.
Gosta de sorvete, canivetes, serrotes, pedaços de pau, água (no seu habitat natural), bichos grandes, Papai, sábados, domingos e feriados, mangueiras de água. Não é partidário de catecismo, escolas, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, meninas, agasalhos, adultos e ” hora de dormir”. Ninguém se levanta tão cedo, nem chega tão tarde para o jantar. Ninguém se diverte tanto com árvores, cachorros e mosquitos. Ninguém é capaz de meter num único bolso um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco de matéria plástica, duas pastilhas de chiclete, três notas de um Real, um estilingue e um fragmento de “substância ignorada”.
Um menino é uma criatura mágica: você pode mantê-lo fora de seu escritório, mas não pode expulsá-lo de seu coração. Pode pô-lo para fora da sala de visitas mas não pode tirá-lo de sua mente. Queira ou não, ele é o seu captor, seu carcereiro, seu dono, seu patrão, uma cara sarapintado, um nanico, um mata-gatos, um pacote de encrencas. Mas quando à noite você chega em casa, com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ele possui a magia de soldá-los em um segundo, pronunciando duas palavras somente: “Oi, papai”…


Fascinantes essas criaturinhas não???
É isso ai, é um gurizão. Com 30 cm e quase 600 gramas!!! Logo logo aqui com a gente... atazanado sem parar... AI QUE DELÍCIA!!!
Logo mais coloco a foto do perfil da criaturinha, lindo demais!!!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O ovo nosso de cada dia

Imagino, num futuro não muito distante, crianças boquiabertas e enojadas ao descobrirem numa aula de biologia, de onde vem o ovo!!! Não aquele que as aves botam pra nascerem seus filhotes... O ovo que eles comem, aquele mesmo... o da embalagem tetra pak que fica nas prateleiras de qualquer mercado... um não tem nada a ver com o outro... nãããão... a semelhança está no nome apenas...
- Hã?!? - exclamará a maioria.
- Mas professora, ali não passam também outras coisas da galinha???? Que nojo!!! - Dirá a cocota da sala. - Arghhhhhhhhhhhhhh
- Mas professora, eu já visitei uma fábrica de ovos... e não vi nenhuma galinha lá.
- Eu já sabia faz tempo, e como mesmo assim - Dirá o valentão, agora, todos sabendo "da origem negra" do ovo, comê-lo, passa ser um ato de bravura, coisa de macho.
A explicação é longa, a credibilidade é pequena. E o ovo da galinha, não o da caixinha, passa de mão em mão (dos que tiverem coragem de pegá-lo, claro). Difícil deles acreditarem que de lá, além do bonitinho pintinho que eles já viram um dia na TV, sai também o omelete que sua mãe costuma servir no almoço. Arghhhh!!!! Será preciso um bom tempo para voltarem a comer o ovo sem pensar no assunto.
Chegarão em suas casas, e na mesa contarão tudo pra seus pais, tim-tim por tim-tim, exagerando, perguntando se sabiam disso, se é mesmo verdade... E seus pais rirão, e dirão que nos tempos de suas avós, a vida era bem mais difícil, e que os ovos vinham direto das galinhas para o supermecado, daquele jeito... ui!!!... e em casa, eram guardados na geladeira, daquele jeito, naquela casca... (arrepios de nojo)!!! Você não tinha opção, vinha clara e gema junto, na mesma embalagem!!! Nóóó... Naquela casca nojenta!!! Coitadas... elas tinham que quebrar a casca na quina da pia... (Arrepios e mais arrepios). - Ahhhhhhh - e suspirarão de pena, pensando na gente desse tempo tão bruto, e logo mudarão de assunto, pra não estragar o almoço.

Exageros à parte, porém, não acho difícil de acontecer. Aliás, vários alimentos hoje, já têm grande parte de sua identidade perdida, e não duvido que haja crianças por ai que se arrepiarão quando souberem que o tão gostoso leite com chocolate de todos os dias, vem de uma teta enorme que pasta por ai!!!
Sei muito bem das vantagens e benefícios dos produtos higienizados, rotulados, pasteurizados, empacotados, embalados, carimbados, datados e etc e tal... e também não escrevo para condenar os processos industriais ou a questão ambiental, nada disso. Só temo pela perda da beleza do simples, do natural, a beleza de como as coisas realmente são e acontecem.
Conheço a graça de se ter ovos no quintal, e prefiro que ela não diminua mais quanto tende a diminuir, mas acho que, não importando a forma como passaremos à ou preferimos, consumir um alimento, o fundamental é, nunca esquecer do que é, de onde vem e quanto realmente vale o que se come, afinal, um ovo é muito mais que um líquido na caixinha pronto pra você fazer deliciosas receitas e fritadas.
Há que se valorizar, agradecer e respeitar a cada ovo quebrado à galinha que o botou, à natureza que bolou aquela fantástica embalagem e principalmente, ao serzinho que poderia vir a ser um dia... aquele nosso delicioso omelete.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Na torcida por novas ciladas

Não, não. Não quero novas ciladas para mim não. As minhas já me bastam e não são poucas. Só estou na torcida para que Bruno Mazzeo, o cara que criou e estrelou a série "Cilada", se anime para mais uma temporada.
Depois de 53 episódios em 6 temporadas e mais 14 episódios em versão pocket para o Fantástico, hoje ele diz que:
"Não sinto mais aquela “paudurescência” necessária para criar".
"Pena" - penso eu.
Mas ele também diz:
"Claro que nada é definitivo e, quem sabe, em 2011 não há uma volta?."
A boa notícia é que a série vai dar origem ao filme “Cilada.com”, a ser rodado agora, no primeiro semestre com direção de José Alvarenga (Os Normais) e que poderão surgir um ou outro possível episódio esporádico no Fantástico (confesso que prefiro muito mais os do Multishow).

Só me resta mesmo ficar na torcida para uma nova temporada, esperar o lançamento do filme e assistir repetidamente as reprises no Multishow. Afinal, pimenta nos olhos dos outros, é refresco!!!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Notícias da barriga

Atendendo o pedido da Miroca, ai vão algumas fotos recentes da barriga, tiradas no final de semana em Bauru. Ando um pouco jururu pra escrever, por isso me desculpem a falta notícias... prometo me animar mais semana que vem.
Bom, sexta dia 23, faço finalmente o ultrassom pra ver o sexo do bichinho e entro também na 22ª semana, 5 meses e meio!!! CRUZES!!! COMO PASSA RÁPIDO!!!

Ninoca, tentando uma comunicação com o mundo da barriga.


Matheus, o paizão, exibindo o "barrigããããão".