quarta-feira, 29 de abril de 2009

いただきます!!! ITADAKIMASU!!!


Itadakimasu!!!! normalmente antes de iniciar qualquer refeição os japoneses dizem (alguns berram) esta palavra com as mãos juntas e a cabeça abaixada e depois caem de boca no prato (tchawan, no caso deles) e comem feito uns esganados, o que para mim, é uma graça.
Itadakimasu, é uma prece de agradecimento e reconhecimento às vidas que foram sacrificadas para dar continuidade à nossa vida. É um obrigado à vida dos grãos de arroz que não produziram outras vidas, um obrigado às abelhas que polinizaram as flores, ao trabalho do lavrador que cultivou o arroz, às mãos que trouxeram o arroz até a nossa mesa. Itadakimadu é uma oração em uma só palavra onde agradecem a fertilidade da terra que possibilitou o plantio as mãos que ali depositaram tal semente, à chuva que do céu caiu regando a plantação, agradecem ao agricultor, caminhoneiro, vendedor , caixa, feirante enfim todo o profissional que possibilitou tal refeição.
Agradecer a comida não é típico só da cultura japonesa, também o fazem cristãos, judaicos, islâmicos... O que é específico do itadakimasu é que esta palavra coloca tudo (plantas, animais, homem e elementos da natureza) em um mesmo plano de importância.
Queria dizer mais "Itadakimasu" mas em casa não se adotou o costume, aliás infelizmente, só se diz quando se come de pauzinho... mas mesmo sem dizer agradeço sempre por cada garfada que sustenta este corpinho opulento e muitas vezes guloso confesso.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Minhas Cidades Invisíveis

“Os outros lugares são espelhos em negativo. O viajante reconhece o pouco que é seu descobrindo o muito que não teve e o que nunca terá”
(Ítalo Calvino, Cidades Invisíveis)

O que é viajar? Conhecer a Europa? Ir pra praia? É sair de uma cidade para outra?

Acho que não... você pode fazer uma viagem sem viajar e da mesma forma viajar sem fazer uma viagem. Se você é um viajante bem treinado sabe que conhecer outros lugares pode ser algo que se faça sem sair de casa... tudo muda o tempo todo, estamos sempre conhecendo novos lugares. Viajar é estar de mente e coração abertos para qualquer tipo de conhecer. Seja de você com o velhinho no ponto de ônibus, de você com um bichinho na pedra ou, que seja, a própria pedra... ou com você e você mesmo.

Viajar é estar atento ao seu redor, é aproveitar cada pessoa, cada lugar, cada momento... como se fosse uma cidade nova...

É pegar um circular e procurar coisas no caminho... um jardim... uma pessoa... uma cena engraçada... um sofrimento no rosto de alguém... Quem será que mora aqui? Aonde será que vai aquela pessoa? Porque será que isto esta aqui?

É um exercício que vira brincadeira e quando você aprende nem percebe mais... viaja todos os dias. Você pode se surpreender ao se emocionar mais com o desenho da criança ao seu lado numa sala de espera do que com uma obra de Fulano de Tal no Museu do Must numa capital qualquer por aí.

Porque eu viajo? Viajo para reconhecer o pouco que é meu e descobrir o muito que não tenho e que não terei...
Viajo principalmente pra descobrir oque não quero ter...

sábado, 25 de abril de 2009

Comer é só o "grand finale".

“Somos nós que, ao cozinhar, transformamos os alimentos? Pretensão besta: são as comidas que, enquanto cozinham, vão transformando o dia de quem está ali ao seu redor. Comê-las é só o epílogo.” (Nina Horta, Folha de São Paulo).

E não é que é verdade!!!

Você é criança ainda, brincou o dia inteiro na rua, mas ainda quer mais... só entra em casa um pouquinho pra beliscar uma coisinha...tá friozinho, ficando escurinho... você entra em casa e... tchiii tchiii tchiii tchiii... a panela de pressão... hummmm... aquele cheirinho quente penetra suas narinas... hummmmm...aquilo é abraço de mãe... agora o pique é outro... você esqueceu a rua...

-Vai tomar banho menina!!! Daqui a pouco tá pronto!!!

Ai ai... cheguei em casa... agora é comer e dormir quentinha...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Quem é vivo, sempre aparece... ou manda e-mail...

Gustavo e sua cara de pau de mandar uma foto um ano após não dar notícias.
O gordinho ao lado? Nunca vi mais gordo.


Saudades do Gu eu sempre tenho... notícias, quase nunca...


Mas tudo bem... só te perdôo porque sou da mesma laia... amiga desnaturada.